1 de janeiro de 2014

A Retoma


Durão Barroso: de estudante maoista do MRPP, envolvido numa história de roubo de mobiliário, até à presidência da Comissão Europeia, fica o percurso exemplar de um oportunista, de ambição desmedida, sempre pronto a saltar de carruagem desde que lhe pareça mais favorável em termos pessoais. Vencedor das eleições legislativas de 2002, esteve cerca de dois anos à frente do governo, cavalgando um decréscimo do PIB que não soube inverter, e arrastou a nação para uma guerra que não lhe dizia respeito.
Esta BD de 2004, satirizava a sua argumentação repetida e pouco imaginativa: a culpa pelo estado das coisas era a herança recebida, mas a retoma estava ao virar da esquina. E é óbvio que eu não esperava a reeleição de Durão em 2006 - o quadrado de 2007 só está aqui para enfatizar, porque na geometria da história deviam existir oito quadrados e não sete. O desenho, apresentado em flash, esteve pouco tempo em exibição porque o Durão, entretanto, arranjou um "tacho" melhor em Bruxelas.

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