13 de dezembro de 2020

Descubra a diferença (1)

 


Eduardo Cabrita é um bom exemplo de nulidade na classe política desta III República caduca. Costuma debitar uma prosápia bacoca, com um olhar levemente alienado, e teve, recentemente, mais uma das suas ideias brilhantes: colocar “botões de pânico” nos gabinetes do SEF. Isto tornaria realidade aquela velha e absurda frase: «Ó senhor guarda, venha prender este polícia!»

Botões de pânico precisávamos nós, cada vez que um ministro do calibre deste Cabrita abre a boca.

23 de outubro de 2020

Basta de hipocrisia!

Nesta altura, já todos sabemos do caso do professor francês degolado por um jihadista, a consequência directa de ter exibido as famosas caricaturas de Mafoma numa aula que versaria, segundo as notícias papagueadas em uníssono, a “liberdade de expressão”.

E os coveiros da Europa reuniram-se, uma vez mais, numa das suas rotineiras marchas zombie, agora sob a divisa “Não passarão!” – um lema de derrotados, recorde-se. E a pergunta surge, inevitável: não passarão, quem? Os “refugiados”? Os imigrantes ilegais? Os invasores traficados pelas ONGs nos seus barcos negreiros, que, aos milhares, continuam a desembarcar nas costas mediterrânicas? Essa gente estranha e inassimilável, que está na origem destes atentados contra a “liberdade de expressão”?

Obviamente que, quando dizem “não passarão”, os “passarões” estão a pensar noutra coisa; porque, para os invasores, as portas estão escancaradas.

Já quanto à “liberdade de expressão” estamos conversados, porque este mesmo Estado Francês persegue, condena e encarcera pessoas, como Alain Soral, por DELITO DE OPINIÃO!

Por isso, seus “passarões” de mau agouro, não mexo uma palha na defesa da vossa “liberdade de expressão” amputada. Tendes o que escolhestes!

29 de agosto de 2020

16 de agosto de 2020

Atlas, o Atlante

 

É sempre a última gota que faz transbordar o copo.

9 de agosto de 2020

Como escolher a mulher certa

Como uma mulher boa não é o mesmo que uma boa mulher, a escolha da mulher certa deve ser feita com critério. Ao não aceitar determinado tipo de mulheres para uma relação estável, por um simples efeito darwinista existirão cada vez mais mulheres decentes. É uma dádiva e uma obrigação para com as gerações futuras. Deste modo,

  • Mulheres tatuadas ou com piercings - nunca.

  • Mulheres que pintam o cabelo de azul (ou verde, roxo, cor-de-rosa... i.e. cores que não existem nos tons naturais) - nunca.

  • Mulheres “expandidas” (silicone, botox, etc.) - nunca.

  • Mulheres com os músculos “de fora” (culturismo) - nunca.

  • Mulheres que se vestem (ou seja, despem) como rameiras - nunca.

  • Mulheres que dizem palavrões no decurso normal de uma conversa - nunca.

  • Mulheres que fumam - nunca.

  • Mulheres que bebem demasiado - nunca.

  • Mulheres que consomem drogas - nunca.

  • Mulheres fodilhonas - nunca.

  • Mulheres habitualmente demasiado “produzidas” - nunca.

  • Mulheres desleixadas - nunca.

  • Mulheres que não sabem cozinhar - nunca.

  • Mulheres com ambições políticas - nunca.

  • Mulheres militares ou polícias - nunca.

  • Mulheres machonas - nunca.

  • Mulheres feministas - nunca.

8 de agosto de 2020

Vinhetas para BDs que nunca existiram (9)

 

O árabe na ultrapassagem... Pelo aspecto do desenho, deverá ter uma data aproximada ao do postal anterior. Desta vez sem nenhuma relação com acontecimentos reais, apenas uma adaptação da provocação de um condutor veloz para aquele que acaba de ser ultrapassado: «Isso anda, ou quê?...»

2 de agosto de 2020

O árabe irritado



Nos anos 80 as relações entre os EUA e a Líbia estavam ao rubro. Não recordo exactamente as circunstâncias que originaram este cartoon, excepto que se tratou de uma demonstração de força marítima por parte dos norte-americanos - possivelmente o incidente no Golfo de Sidra, em Março de 1986. Kadhafi tinha, na época, muito má imprensa: era retratado como um financiador de terroristas, o que só terminou quando decidiu pagar as indemnizações relativas ao atentado de Lockerbie (o que prova o poder “mágico” do dinheiro). Pelo contrário, nunca se publicou uma linha sobre o alto desenvolvimento social e as obras públicas que modernizavam a Líbia, financiadas pelas receitas petrolíferas, e arrasadas na esteira da “primavera árabe” de 2011. A guerra civil e o caos que daí resultaram perduram até hoje; são o triste resultado da exportação da “democracia” pelas forças do “império”.


15 de julho de 2020

Histórias de putas



Neste folhetim de baixa qualidade que se arrasta entre as outras histórias mais ou menos escabrosas que compõem a informação diária, há algo digno de nota que parece ter escorrido nas entrelinhas, pois ninguém terá pegado no assunto. O artiguelho começa assim: «O escândalo sexual que envolve o juiz Joaquim Manuel Silva, acusado por Ana Loureiro, proprietária de uma casa de acompanhantes, de contratar prostitutas para ter sexo enquanto visionava vídeos com depoimentos de menores, etc. etc. ...» Proprietária de uma casa de acompanhantes?
Não há muito tempo, recordo-me de ter visto um cavalheiro a queixar-se, na TV, de ter sido acusado de lenocínio por ter arrendado uns apartamentos a umas senhoras que, por acaso, eram putas. Não era sequer um caso de proxenetismo; arrendou os apartamentos às putas, que os utilizavam para o seu comércio. E foi condenado por lenocínio, recorde-se!
E agora esta Ana Loureiro diz que tem uma casa de putas, onde, pelas suas palavras, se junta o proxenetismo ao lenocínio, e não se passa nada? Ou só há exploração, e criminalização, quando o «patrão» é homem? É isso que está na lei?

11 de julho de 2020

Voando sobre um ninho de cucks

É isto mesmo que estamos a precisar: toda essa escumalha inglesa mais o seu turismo de borracheira para animar o Algarve, salvar os 15% do PIB que pertencem ao turismo, e “pôr a economia a funcionar” enquanto não chegam os milhões da Orópa. Ao que nós chegamos!
(Imagens de alertadigital.com, jeuneurope.com e elmundo.es)





24 de junho de 2020

Vinhetas para BDs que nunca existiram (7)


O voo do corvo num planeta distante... space-opera?... quase.

12 de junho de 2020

Duelo ao pôr-do-sol


A secretária fechou a porta atrás de si, acercou-se e disse:
— Mr. Goldberg vai recebê-lo agora. Pode entrar.
— Obrigado.
Pouco depois estava num imenso gabinete forrado a madeiras escuras, com cartazes de velhos filmes alinhados pelas paredes, e atravessei a grossa carpete no meio de um absoluto silêncio. Havia um leve cheiro a óleo de cedro e a tabaco de cachimbo e, ao fundo, uma vidraça que ocupava toda a parede. Frente a ela uma escrivaninha e um vulto sentado, que a contraluz me impedia de ver claramente.
— Bom dia, Mr. Flynn! Sente-se, por favor.
— Bom dia, Mr. Goldberg — pousei a pasta numa mesinha de apoio e afundei-me no grande cadeirão de couro negro.
— Em que posso ser-lhe útil?
— Estudou a minha proposta de argumento?
Ele mudou de posição na cadeira com um rangido imperceptível, fez uma pausa e disse:
— Trata-se de um western, não é? Não estou bem recordado... Importa-se de me fazer uma sinopse?
— A ideia é a seguinte: temos esta história passada após a Guerra de 1812. Um tenente do exército é desmobilizado e, quando volta à sua herdade, nas margens do Missouri, descobre que a sua casa foi incendiada e a família degolada, durante uma revolta de escravos. Cego pela ideia de vingança, ele vai transformar-se num caçador de prémios, perseguindo escravos foragidos. Só que acaba por nunca entregar nenhum, pois no último momento, dominado pela dor e pela recordação, acaba sempre por lhes enfiar um tiro na cabeça.
Goldberg tinha retirado os óculos e limpava meticulosamente as lentes grossas com um paninho claro. Depois voltou a pousá-los sobre o nariz adunco, olhou-me fixamente durante uns segundos, e disse:
— Sim... já me recordo. Não podemos fazer esse filme, Flynn. Hoje em dia, nem pensar. Na noite de estreia tínhamos todos esses activistas profissionais a pegar fogo aos cinemas, a acusar-nos de racismo... e outras coisas piores. A publicidade gratuita não compensaria os prejuízos.
Afundei ainda mais no cadeirão negro e receei que ele me fosse engolir. Nunca me ocorrera que um filme de pistoleiros, de pura diversão, pudesse ofender susceptibilidades. No entanto a história parecia-me boa e, num golpe de asa, tentei salvar o trabalho, enquanto lutava para emergir do cadeirão.
— E se fosse ao contrário?
Goldberg devia estar já a pensar noutros assuntos, porque desceu à terra atabalhoadamente.
— Como diz? Não estou a entender...
— Ao contrário — disse eu com impaciência. — O pistoleiro é preto e vai matar foragidos brancos... presidiários, assaltantes, eu sei lá!... Já não nos acusam de racismo, pois não?
— Lá isso não, Mr. Flynn... Mas esse filme já foi feito, não há muito tempo: chama-se “Django Libertado”.
O cadeirão parecia ganhar-me vantagem novamente, mas Goldberg não me deixou saborear a derrota por muito tempo. Consultou o relógio de pulso, em ouro, e disse pausadamente:
— Desculpe Mr. Flynn, mas tenho uma reunião marcada para daqui a dez minutos. Ouça: porque é que não esquece esse argumento antiquado, e não escreve uma coisa mais moderna e vibrante? Olhe à sua volta, há muito por onde se inspirar... Marque uma entrevista com a minha secretária, e voltamos a encontrar-nos daqui a uns meses. Gostei muito de o ver, passe bem.
— Igualmente, Mr. Goldberg. Até à vista.
Escapei à goela do cadeirão, peguei na pasta e fiz o caminho de regresso. Não marquei qualquer entrevista e, quando cheguei à rua, a brisa transportava o aroma doce do jasmim. Mas devia estar a delirar, pois naquela terra nunca floriram esses arbustos.

6 de junho de 2020

31 de maio de 2020

Pesca grossa



Tal como há “caça grossa”, por analogia propõe-se a “pesca grossa”.
E nem me estou a referir ao desenho... Deixei ficar, propositadamente, um apontamento de uma aula numa cadeira que nós (os alunos) considerávamos confusa, e cujo fim não era fácil descortinar. A opinião corrente era que se destinava a proporcionar espírito crítico, ou a facilitar um método de raciocínio. Falou-se muito durante o ano lectivo (ou melhor... o prof. falava muito -- lembro-me de um condiscípulo que adormecia profundamente nestas aulas), houve um par de “performances” ridículas (como todas as “performances”) e, no final do ano, apresentava-se um trabalho escrito. Tenho ideia que ninguém chumbou nesta cadeira...
Passados estes anos, ao reler os apontamentos, percebi finalmente o contexto: puro lixo marxista! Agora, tudo faz muito mais sentido...

24 de maio de 2020

A corda da forca


Afrase é atribuída a Lenine e, na época, a União Soviética já não parecia ter grandes condições para cumprir a ameaça. Hoje, o testemunho passou para a China, embora em condições diferentes. Em 1984, a China já tinha iniciado as reformas económicas que a trouxeram à posição actual, mas era ainda irrelevante na economia mundial. Para concluir: o cartoon não ficou desactualizado, apenas mudaram os protagonistas - e o grau da ameaça.

17 de maio de 2020

Space Oddity


Um pouco de Bowie, uma espécie de X-Wing e o “Sentro Eletrómico de Infurmassões”.

15 de maio de 2020

Aluga-se biblioteca


Ao quilo ou ao metro linear. Bons preços.
Para comentadores de televisão em teletrabalho.
A possibilidade de parecer inteligente ao alcance de todos.
“Um burro carregado de livros é um doutor”.
(imagem retirada daqui)

14 de maio de 2020

Vinhetas para BDs que nunca existiram (6)



Guardião do Templo de Kantenaviss. Delta do Cão Maior, em Cammai III... Ainda mais space-opera.

12 de maio de 2020

Heavy Metal


O filme “Heavy Metal”, a que me referi no postal anterior, tinha um lettering semelhante ao que está aqui desenhado. Era a versão, em desenho animado, do universo temático da revista BD “Métal Hurlant” - basicamente ficção-científica e fantástico. O filme, era bem melhor do que a banda sonora, onde os temas dos Blue Öyster Cult e dos Black Sabbath eram, de longe, os melhores.

10 de maio de 2020

Veteran of psychic wars

Frequentes vezes os títulos ou legendas foram atribuídos a posteriori, como creio que aconteceu neste caso. A legenda remete para “Veteran Of The Psychic Wars”, um tema dos Blue Öyster Cult para o filme “Heavy Metal” de 1981.

4 de maio de 2020

Epitáfios e algo mais


Epitáfios em estilo country & western. O algo mais, que até está no início, podia ilustrar a frase “a magia de um homem é a engenharia de outro homem”, de Robert A. Heinlein; neste caso, “a magia de uma mulher é a engenharia de outro homem”. Mas como isto podia levar a segundos sentidos e ofender as multidões, é melhor fingir que ficamos por aqui...

24 de abril de 2020

46 anos de trevas


Festejar o 25 de Abril? Que polémica?

Eu penso que não só deve haver comemoração na Assembleia da República, como deve ser obrigatória, com a velhada toda comunista, com o Otelo à cabeça e Sampaio, 1000 pessoas reunidas naquela sala, fechados, com velhinhos contaminados a espirrar e a tossir.
E também deve haver manifs com milhares de esquerdistas, com o Loução à cabeça e demais esquerdistas populistas demagógicos, todos encostadinhos e a cuspirem-se e babarem-se uns aos outros.
E no 1.º de Maio, mais ainda, mais esquerdistas populistas demagógicos, tudo com ranho, baba e catarro e antigos sindicalistas.
Isso sim, é que eram comemorações.
Força camarada.

Retirado daqui.

23 de abril de 2020

Reclamações

Os Serviços Municipalizados não têm “contribuintes” mas “clientes”, manda o rigor dizer. No entanto, a ideia-base é a mesma... reclamações com os serviços estatais dão nisto, normalmente.

19 de abril de 2020

O “gangster”

Há uma conhecida foto de Churchill empunhando uma metralhadora. Se lhe alterar um pouco o cenário, parece saído de um filme de “gangsters”... Daquela época em que os bancos eram roubados por intrusos.

18 de abril de 2020

Tomada de Leiria aos mouros


Nem os cretinos são de Creta, nem o Rocha Carvalho pertence a este filme...

17 de abril de 2020

Doutor Morte

Doctor Death, internacionalmente reconhecido como o “Mãozinhas de Aranha”.

13 de abril de 2020

O Canto de Rhemdon

WTF? A palavra “Rhemdon” tem zero ocorrências no Google. É melhor eu colocar algo mais descritivo, caso contrário esta postagem vai ter menos hipóteses que o país assolado por esta peça de sucata de “fricção-científica”. Um Godzilla mecânico, talvez...?

12 de abril de 2020

Bad Sherlock (1)

Em 1984 apareceu uma série televisiva britânica, “The Adventures of Sherlock Holmes”, protagonizada por Jeremy Brett e David Burke, à qual eu assistia com algum interesse e que terá sido, possivelmente, a inspiração para estes desenhos. Nunca tinha lido Arthur Conan Doyle. Li depois um par de livros com o Professor Challenger, uma colectânea de contos, e só muito mais tarde as obras “canónicas” de Sherlock Holmes: 4 novelas e 56 contos. Sherlock Holmes (ao contrário deste Bad Sherlock) não é um detective trapalhão; ele é o herói de uma Londres que simboliza uma época marcada pelo triunfo do racionalismo, da lógica e da ciência -- a Inglaterra victoriana, o apogeu do Império Britânico.

10 de abril de 2020

The Hellion


Uma reformulação da capa de “Screaming For Vengeance” dos Judas Priest.