Em duas semanas os talibãs tomaram o Afeganistão ao Império, sem
resistência. Se a ideia era abrir outra guerra civil e lançar mais
uns milhões de refugiados em direcção à Europa, desta vez o tiro
saiu pela culatra! É confrangedor ver a comentadoria globalista
preocupada com os “direitos humanos” [leia-se, os direitos da
braguilha], os “direitos das mulheres” [leia-se, o feminismo
e a ideologia de género], e o triunfo daquilo que eles
consideram “barbárie” – quando eles representam a verdadeira
barbárie tecnológica e o colapso dos valores intemporais. O que
mais lhes custará admitir, é que esta campanha instantânea só foi
possível com o apoio da população. Vinte anos de “merdocracia”
e um rio de dólares a desaguar diariamente sobre o “cemitério dos
impérios” não foram suficientes, porque do outro lado existia uma
determinação férrea e o fundamento de uma ideia transcendente,
coisa que o Império, encabeçado por Biden, o Usurpador, não
faz a mínima ideia do que se trata. Por isso foi derrotado!
Os colaboracionistas e os traidores temem agora pela vida. Se o Império tivesse um átomo de respeitabilidade, levaria consigo esses pobres-diabos, que um dia acreditaram no canto da sereia, na sua fuga para a “land of the free and the home of the brave”. Mas não o fará, e todos os idiotas úteis que servem o Império deviam tomar boa nota disto, porque um dia se verão descartados e entregues à sua sorte, quando isso for conveniente.
Os talibãs serão, talvez, nossos inimigos, mas um inimigo que se respeita. Já o Império é um inimigo execrável, que recolhe agora os frutos da sua perfídia.