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22 de janeiro de 2023

De que vos queixais, imbecis?

Desfrutai agora da vossa escolha. Não podeis sequer afirmar que ele vos levou ao engano.


7 de novembro de 2021

A.S.C. 1933-2021

 

O meu pai nasceu numa época de renovação e esperança. Ao longo da sua vida foi assistindo à derrocada civilizacional e cultural, dos princípios e valores, que nos trouxe aos dias de hoje, nem sempre intuindo – como tantos entre nós – as gravosas consequências originadas por causas aparentemente inócuas ou bem-intencionadas. Também o seu corpo físico ruiu nos últimos anos da sua vida, bem mais rapidamente que a sua capacidade cognitiva, e suportou estoicamente essa dor acrescida.

Agora, que partiu, perdurarão apenas as boas memórias do tempo que passámos na sua companhia. E também o exemplo da firmeza de carácter, da honradez, da gentileza e benevolência, que todos quantos com ele privaram lhe reconhecem. E recordarei ainda o seu peculiar sentido de humor, discreto e algo oblíquo, que aflorava por vezes numa gargalhada franca.

Há muitos anos, deu-me uma série de fotocópias humorísticas, onde se destacava o desenho acima publicado. Como o meu pai não combateu no Ultramar, o desenho deverá ter-lhe sido entregue por algum familiar ou amigo que por lá passou. Um desenho anónimo, mil vezes copiado, agora restaurado e colorido, que ridicularizava o inimigo: «Artilharia do MPLA».

26 de janeiro de 2021

Uma história deste tempo

 


Um rapaz chamado Costinha foi à província e comprou, por 300 euros, um burro a um velho camponês. O velho combinou entregar-lhe o animal no dia seguinte.

Nessa ocasião o camponês disse-lhe:
— Lamento, Costinha, mas tenho más notícias: o burro morreu.
— Não faz mal — disse o Costinha — devolves-me o dinheiro.
O vendedor respondeu:
— Não posso. Já o gastei.
O Costinha pensou um momento e disse:
— Tanto me faz. Entregas-me o burro morto.
— Para quê? — quis saber o velho. — Que vais fazer com um burro morto?
— Vou rifá-lo — respondeu o Costinha.
— Não estás bom da cabeça! Como vais rifar um burro morto?
— Vamo' lá ver. Como é evidente, não vou dizer a ninguém que ele está morto.

Um mês depois, o camponês encontrou novamente o Costinha e perguntou-lhe:
— E o burro?
— Rifei-o. Vendi 500 números a 20 euros cada um e ganhei 10 mil euros — respondeu o Costinha.
— E ninguém se queixou? — quis saber o velho.
— Vamo' lá ver. Queixou-se o vencedor — confidenciou o Costinha. — Mas devolvi-lhe 40 euros e ficou todo satisfeito.

Costinha cresceu e fez-se político. Inscreveu-se numa juventude partidária, medrou e mentiu até chegar a deputado. Depois continuou a medrar até ser ministro, e a mentir até ser presidente de câmara e, depois, primeiro-ministro.
Um homem que durante a sua vida nunca conheceu nada além do estreito horizonte partidário, que nunca fez nada de produtivo, chegou a responsável pelo governo do país. E tudo isto porque encontrou muitos burros mortos ao longo do seu caminho, burros que foi rifando a muita gente ingénua.
Mas o melhor desta história, é que continua a vender os bilhetinhos de burros mortos para continuar no cargo, para conservar os privilégios da “famiglia” partidária, para pagar os favores através dos seus ajustes directos e outras opacidades, que ele tornou legais, estendendo os seus tentáculos à comunicação social e ao sistema judicial, para se assegurar do controlo de danos e da impunidade necessária.
George Orwell disse: «Um povo que elege corruptos, impostores, ladrões e traidores à sua pátria, não é vítima; é simplesmente cúmplice».

Por isso não se deixem enganar com as rifas de burros mortos; abram os olhos, a mente, e o senso comum. Já são demasiados anos a “andar de cavalo para burro”.

(o seu a seu dono: texto adaptado de Gerard Bellalta i Germán / desenho inspirado em Adriano Centeno)

9 de agosto de 2020

Como escolher a mulher certa

Como uma mulher boa não é o mesmo que uma boa mulher, a escolha da mulher certa deve ser feita com critério. Ao não aceitar determinado tipo de mulheres para uma relação estável, por um simples efeito darwinista existirão cada vez mais mulheres decentes. É uma dádiva e uma obrigação para com as gerações futuras. Deste modo,

  • Mulheres tatuadas ou com piercings - nunca.

  • Mulheres que pintam o cabelo de azul (ou verde, roxo, cor-de-rosa... i.e. cores que não existem nos tons naturais) - nunca.

  • Mulheres “expandidas” (silicone, botox, etc.) - nunca.

  • Mulheres com os músculos “de fora” (culturismo) - nunca.

  • Mulheres que se vestem (ou seja, despem) como rameiras - nunca.

  • Mulheres que dizem palavrões no decurso normal de uma conversa - nunca.

  • Mulheres que fumam - nunca.

  • Mulheres que bebem demasiado - nunca.

  • Mulheres que consomem drogas - nunca.

  • Mulheres fodilhonas - nunca.

  • Mulheres habitualmente demasiado “produzidas” - nunca.

  • Mulheres desleixadas - nunca.

  • Mulheres que não sabem cozinhar - nunca.

  • Mulheres com ambições políticas - nunca.

  • Mulheres militares ou polícias - nunca.

  • Mulheres machonas - nunca.

  • Mulheres feministas - nunca.

15 de julho de 2020

Histórias de putas



Neste folhetim de baixa qualidade que se arrasta entre as outras histórias mais ou menos escabrosas que compõem a informação diária, há algo digno de nota que parece ter escorrido nas entrelinhas, pois ninguém terá pegado no assunto. O artiguelho começa assim: «O escândalo sexual que envolve o juiz Joaquim Manuel Silva, acusado por Ana Loureiro, proprietária de uma casa de acompanhantes, de contratar prostitutas para ter sexo enquanto visionava vídeos com depoimentos de menores, etc. etc. ...» Proprietária de uma casa de acompanhantes?
Não há muito tempo, recordo-me de ter visto um cavalheiro a queixar-se, na TV, de ter sido acusado de lenocínio por ter arrendado uns apartamentos a umas senhoras que, por acaso, eram putas. Não era sequer um caso de proxenetismo; arrendou os apartamentos às putas, que os utilizavam para o seu comércio. E foi condenado por lenocínio, recorde-se!
E agora esta Ana Loureiro diz que tem uma casa de putas, onde, pelas suas palavras, se junta o proxenetismo ao lenocínio, e não se passa nada? Ou só há exploração, e criminalização, quando o «patrão» é homem? É isso que está na lei?

11 de julho de 2020

Voando sobre um ninho de cucks

É isto mesmo que estamos a precisar: toda essa escumalha inglesa mais o seu turismo de borracheira para animar o Algarve, salvar os 15% do PIB que pertencem ao turismo, e “pôr a economia a funcionar” enquanto não chegam os milhões da Orópa. Ao que nós chegamos!
(Imagens de alertadigital.com, jeuneurope.com e elmundo.es)





15 de maio de 2020

Aluga-se biblioteca


Ao quilo ou ao metro linear. Bons preços.
Para comentadores de televisão em teletrabalho.
A possibilidade de parecer inteligente ao alcance de todos.
“Um burro carregado de livros é um doutor”.
(imagem retirada daqui)

24 de abril de 2020

46 anos de trevas


Festejar o 25 de Abril? Que polémica?

Eu penso que não só deve haver comemoração na Assembleia da República, como deve ser obrigatória, com a velhada toda comunista, com o Otelo à cabeça e Sampaio, 1000 pessoas reunidas naquela sala, fechados, com velhinhos contaminados a espirrar e a tossir.
E também deve haver manifs com milhares de esquerdistas, com o Loução à cabeça e demais esquerdistas populistas demagógicos, todos encostadinhos e a cuspirem-se e babarem-se uns aos outros.
E no 1.º de Maio, mais ainda, mais esquerdistas populistas demagógicos, tudo com ranho, baba e catarro e antigos sindicalistas.
Isso sim, é que eram comemorações.
Força camarada.

Retirado daqui.

1 de abril de 2020

Regresso ao Passado

Reencontrei recentemente um bloco de apontamentos maioritariamente datados de 1983-1984. Alguns desses desenhos, nascidos do improviso, serão publicados aqui nos próximos tempos.
Para iniciar, este boneco de Ronald Reagan, acompanhado de uma letra dos Dead Kennedys. O tema é um pouco embaraçoso, hoje não o faria, mas tenho outros do género (o presidente Reagan era, na altura, alvo de um mantra equivalente ao “orange man bad” actual). E não o faria, não porque tenha passado a ter mais consideração pelo falecido Reagan, mas porque cheguei à conclusão que os seus críticos eram bem piores do que ele. Aqui está um bom exemplo: demorei demasiados anos a perceber que Jello Biafra só tinha serradura dentro da cabeça.

17 de agosto de 2019

A diarreia legislativa




Todos os anos, no encerramento de mais uma sessão legislativa, lemos este tipo de notícias.
Que o PANdemia e o Bloco de Esterco sejam os partidos mais “produtivos” da Assembleia da República, devia levar-nos a uma reflexão no sentido inverso à que faz o jornal.
Esta diarreia de propostas dos pequenos partidos não é positiva e vai contra a proporcionalidade representativa do parlamento. Devia existir uma limitação desta actividade de acordo com o resultado obtido nas urnas, o que só favoreceria a qualidade em detrimento da quantidade.
Já existem leis a mais e devíamos estar a salvo destas “ideias brilhantes”, que lhes ocorrem cada vez que fumam drogas e que se apressam a garatujar num guardanapo usado.

24 de março de 2019

Informação ou deformação?

A propósito dos 100 anos da criação do movimento fascista em Itália, o JN resolveu encomendar a um dos seu tarefeiros uma peça de manipulação e deformação. Alfredo Maia, provavelmente um produto desses antros mal frequentados que passam por escolas de comunicação social, escrevinha alguns factos históricos previsivelmente adjectivados e depois passa a bola ao “historiador” Manuel Loff, que vai explicar aos leitores do JN o que foi o fascismo.
E assim, sem nunca terem lido uma linha escrita por Mussolini, tendo por base o que aprenderam na cartilha do “Avante”, fabricam uma imagem truncada e a preto-e-branco do fascismo, com a única preocupação de transmitir uma ideia falsa: “fascismo=direita aliada do capitalismo=opressores do povo”. Há 20 anos, o incauto leitor do JN comia e calava; hoje, é possível conhecer o contraditório.
  • Sobre a realização de grandes obras públicas, criação de novas indústrias, construção de auto-estradas, modernização ferroviária e drenagem de pântanos, que mudaram a face de Itália, nem uma palavra.
  • Sobre o facto de em Itália se ter criado pela primeira vez um sistema de segurança social -- um sistema de ajuda em caso de acidentes no trabalho e prevenção de risco laboral; uma caixa nacional de previdência para atribuir pensões de invalidez, de maternidade e de doença; um sistema dedicado à assistência na doença dos funcionários públicos -- nem uma palavra.
  • Das reformas empreendidas no campo financeiro, industrial e social, e a OIT (Organização Internacional do Trabalho) reconhecer em Itália o melhor sistema social do mundo, nessa época, nem uma palavra.
  • Sobre a extinção da máfia siciliana (que recuperaria depois da guerra com a ajuda dos norte-americanos), nem uma palavra.
Apenas e sempre o espantalho fascista, desaparecido há 80 anos nas cinzas de uma guerra que os mentores destes dois escribas desejaram, prepararam e concretizaram. Pois eu digo-lhes o que foi o fascismo: Um movimento político revolucionário que se propôs à superação do Estado liberal-democrático e do Estado comunista com uma terceira-via, indicando nesta a construção de um Estado ético-hierárquico fundado na alternativa corporativa que, eliminando a exploração capitalista e a luta de classes, criaria uma Nação e, desse modo, um Povo consciente da sua própria missão.

Os nossos programas são definitivamente iguais às nossas ideias revolucionárias e elas pertencem ao que, no regime democrático, se chama “esquerda”; as nossas instituições são um resultado directo dos nossos programas e o nosso ideal é o Estado do Trabalho. Neste caso não pode haver dúvida: nós somos a classe trabalhadora numa luta de vida ou morte, contra o capitalismo. Somos os revolucionários em busca de de uma nova ordem.
Se isto é assim, invocar a ajuda da burguesia agitando o perigo vermelho é um absurdo. O autêntico espantalho, o verdadeiro perigo, a ameaça contra a qual se luta sem parar, vem da direita. Não nos interessa nada ter a burguesia capitalista como aliada contra a ameaça do perigo vermelho, porque no melhor dos casos esta seria uma aliada infiel, tratando de fazer com que nós sirvamos os seus fins, como já o fez mais de uma vez com certo êxito. Pouparei palavras porque é totalmente desnecessário. De facto, é prejudicial, porque nos faz confundir os autênticos revolucionários, de qualquer tonalidade, com o homem da reacção, que utiliza às vezes a mesma linguagem
.
- Benito Mussolini, Milão, 22 de Abril de 1945

O fascismo não é uma táctica, a violência. É uma ideia, a unidade. Frente ao marxismo, que afirma como dogma a luta de classes, e frente ao liberalismo, que exige como mecânica a luta de partidos, o fascismo sustém que existe algo acima dos partidos e das classes, algo de natureza permanente, transcendente, suprema: a unidade histórica chamada Pátria.
- José Antonio Primo de Rivera

E sim, Antonio Gramsci foi executado. Ele e outros 25 condenados à morte durante a vigência do fascismo italiano; mas, por essa altura, os bolchevistas soviéticos contavam já com 13 milhões de mortos e não iam parar por aí.

25 de janeiro de 2019

Por uma vez concordo convosco

Por uma vez concordo convosco, globalistas, lacaios ao serviço da finança, do capital apátrida, do totalitarismo democrático, e todos os idiotas úteis que vos acompanham alegremente. Por uma vez concordo convosco!
A Europa está realmente em perigo, mas pelas razões opostas:





2 de abril de 2018

Apanha-se mais depressa um mentiroso do que um coxo

«Não concordo com o que dizes, mas defenderei até à morte o teu direito de dizê-lo». Os jacobinos actuais, do alto da sua superioridade moral, gostam de citar esta frase de outro velho jacobino, como prova dos seus “valores democráticos” e da sua “tolerância”.
Cada vez que se me deparar de novo esta frase mentirosa, hei-de recordar Jean-Marie Le Pen, que (independentemente de apoiar ou não as suas afirmações) foi várias vezes condenado “democraticamente” por delito de opinião pelos jacobinos actuais, os herdeiros dos guilhotinadores.